A partir de terça-feira, a Câmara do Porto vai começar a distribuir “vouchers (vales) de consumo” pelos comerciantes da cidade de forma a chamar mais clientes ao comércio de rua local e tradicional.
E como funciona? Ora, cada loja terá direito a 162 vales e, por cada compra superior a 20 euros, os clientes vão ter direito a um voucher de desconto de dois euros.
Nesta iniciativa que vai custar 350 mil euros, dos 162 vales, 100 vão ser distribuídos de forma direta. Os estabelecimentos comerciais que podem participar devem ter porta aberta para a rua uma dimensão não superior a 250 metros quadrados.
Citado pelo Jornal de Notícias, o vereador do PSD Álvaro Almeida mostrou-se contra este critério dizendo que “é apenas um programa para comerciantes que não abrange o setor da restauração que é o mais afetado por esta crise criada pela pandemia”, quando falava na reunião de Câmara desta segunda-feira. O social-democrata defendeu que deveria existir uma verba maior e que fossem definidas prioridades e políticas diretas como a isenção de taxas, como a turística. O socialista Manuel Pizarro partilha da mesma opinião e afirmou que “o apoio deveria ir mais longe”, “deveria ser na ordem de um milhões de euros”.
