O Bastonário e o Gabinete de Crise para a covid-19 da Ordem dos Médicos alertou, esta terça-feira, para o facto de as reuniões familiares serem oportunidades de transmissão e infeção do novo coronavírus e apelou ao cumprimento das regras para conter a sua propagação.
Em comunicado, a Ordem lembra que para a covid-19” não existe Natal nem Ano Novo” e lembra as “consequências irreparáveis" da infeção, que "não acontecem apenas aos outros".
“O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, a nível nacional, mantém-se muito elevado e continua a representar um risco significativo para a segurança de todos nós, a integridade do SNS e a retoma social e económica do país”, lê-se.
A Ordem dos Médicos defende que neste período de maior festividade e proximidade familiar a adesão e respeito pelas medidas de prevenção da transmissão da covid-19 “são essenciais e indispensáveis para protegermos os nossos familiares, e em particular os de maior risco, tais como os mais idosos e com doenças crónicas”.
Na mesma nota, a entidade liderada por Miguel Guimarães apelas às pessoas que tenham febre ou queixas respiratórias, que tenham estado em contacto com casos suspeitos ou confirmados ou que tenham testado positivo nos últimos 10 dias, que mantenha o isolamento e respeitem as normas em vigor, de forma a protegerem as suas famílias.
A Ordem pede ainda que se adiem viagens não essenciais, apela ao uso de máscara, à lavagem frequentemente das mãos e pede que se evitem aglomerados de pessoas, mesmo que sejam familiares ou amigos.
“Este Natal seja um guardião da sua família e da família de todos nós. É a maior prenda que alguma vez deu e o melhor presente que nos pode oferecer”, remata.