Já se sabe quem estava por detrás do aparecimento misterioso dos monólitos em vários pontos do mundo: foi tudo obra do grupo artístico The Most Famous Artist, do Novo México.
O grupo publicou recentemente nas redes sociais algumas fotografias que levantaram suspeitas de que seriam eles os responsáveis pelo aparecimento de monólitos um pouco por todo o lado. No Instagram, quando questionados sobre se seriam os autores, responderam que sim.
Mas ultimamente, o The Most Famous Artist tem preferido não confirmar nem negar a autoria do aparecimento dos monólitos. Contactado pelo site de notícias Mashable, o líder do grupo, Matty Mo, disse que não pode “adiantar muito por causa da legalidade da instalação original”. “Posso dizer que somos bastante conhecidos por instalações desta natureza e, no momento, estamos a oferecer objetos de arte autênticos através de entrega de monólitos como serviço. Não posso partilhar imagens adicionais nesta altura, mas posso prometer mais sobre isto nos próximos dias e semanas”, acrescentou.
O grupo está aliás a vender monólitos por 45 mil dólares, ou seja, mais de 37 mil euros, que é como quem diz que estão a prestar um “serviço de monólitos”, como o grupo quis apelidar.
Através do Instagram, o The Most Famous Artist anunciou ainda que existe outra estrutura no parque Joshua Tree, na Califórnia. Assim, já foram contabilizados sete monólitos pelo mundo.
A primeira descoberta foi feita a 18 de novembro, no deserto do Utah, nos Estados Unidos. Pouco tempo depois, foi encontrado um objeto semelhante, com quatro metros de altura, na Califórnia, na Pensilvânia e na Roménia. As descobertas mais recentes foram feitas na ilha de Wight, no sul de Inglaterra, e numa reserva natural perto de Oudehome, nos Países Baixos.
Quando o fenómeno se começou a espalhar pelas redes sociais, os utilizadores foram lançando várias teorias. Houve quem considerasse que se tratava de obras de extraterrestres, até que o The Most Famous Artist, ao publicar um monólito a ser feito na sua página de Instagram, questionou em jeito de brincadeira: “então, quer dizer que não foram aliens?”. Algumas pessoas chegaram a considerar que pudesse ser um golpe de marketing de alguma marca, uma obra do artista minimalista John McCraken ou até iniciativa de um fã do filme 2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, onde o monólito serve para um grupo de símios adquirir inteligência.