Como católico, uma das coisas que mais me preocupam é saber da Missa do Galo. Claro que sei ser um problema, por costumar juntar demasiadas pessoas. Tanto mais que, sendo uma Missa especial, e que precede as ceias de Natal, costuma estar lá uma multidão que ultrapassa em muito os normais ‘católicos praticantes’.
Também se percebe nisto, que a conferência episcopal queira ser mais prudente e cuidadosa do que as autoridades políticas (estou a pensar concretamente nos precipitados PR e PM). De qualquer maneira, a acreditar no que se diz por aí (na possibilidade de dar aos párocos liberdade de acção), parece-me uma péssima solução. Já se viu haver muitas espécies de párocos, com ideias totalmente diferentes – mas sentindo-se ainda assim uns iluminados, sobretudo os menos preparados. Por exemplo, apareceram muitos a esquecerem as palavras de Jesus a quem espera milagres, e os esperam mesmo nestes casos – apesar do que já aconteceu em Fátima. Estou a pensar por exemplo na desgraça do pároco de Algés, que se mostra indiferente a quaisquer cuidados sanitários (muito embora estejam alardeados nos bancos da Igreja, já ninguém lhes liga), ao revés da maioria dos seus colegas, pelo menos na Igreja que eu mais frequentava (a de Miraflores), e da qual já tive de me mudar (precisamente por isso).
Mas venha-se a revelar o que vier a ser, a Conferência Episcopal tenciona manter as suas regras baseadas nas orientações dos que estão a trabalhar nisso, e se supõem especialistas na matéria, a DGS.