Um profissional de saúde do estado norte-americano do Alasca desenvolveu uma reação alérgica grave depois de ter tomado a vacina da Pfizer, avançou a Reuters, esta quarta-feira.
Este é o terceiro caso de reação alérgica grave à vacina da Pfizer. A primeira vez que a situação foi registada foi no Reino Unido, o primeiro país a iniciar a administração da vacina, há uma semana. Dois profissionais de saúde que têm um historial de alergias desmaiaram depois de terem levado a vacina, o que levou as autoridades de saúde britânicas a suspenderem a toma da vacina a pessoas que tenham um historial de anafilaxia ou graves reações alérgicas a medicamentos e comida.
Nos EUA, que começaram a colocar em prática o plano de vacinação esta semana, o profissional de saúde, que segundo o Washington Post, é uma mulher de meia idade, teve uma reação alérgica à vacina da Pfizer minutos após a toma. Mesmo depois da situação que ocorreu no Reino Unido, as autoridades norte-americanas assumiram que a maioria das pessoas com alergias pode receber a vacina com segurança e que devem ser apenas excluídos da vacinação aqueles que já tenham tido reações alérgicas graves.
Os médicos conseguiram controlar a reação alérgica da mulher ao administrar epinefrina, no entanto, a paciente ainda está internada no hospital.
Questionado sobre a situação, o antigo diretor da Food and Drug Administration afirmou que esta é uma situação que deve ser analisada. "Precisamos de saber qual é o denominador – quantas doses foram dadas? Vai ocorrer com maior incidência com esta vacina do que com outras?", questionou Jesse Goodman em declarações à Reuters.