Relativamente às vacas voadoras de António Costa, a TAP tem uma vantagem: os seus aviões voam mesmo quase sempre que se quer. Não precisam sequer que ninguém sonhe nada.
Claro que agora é fácil criticar mais enfaticamente o ministro responsável pelo desastre aparente: é que com todo o dinheiro que os contribuintes vão lá meter, a sua reduzida dimensão continua a ser pouco séria para uma companhia de bandeira, e provavelmente nem vai conseguir satisfazer os nossos pequenos reizinhos locais – quer sejam da Madeira, ou apenas do Porto ou Algarve. Até o ex-primeiro-ministro de má memória se sentiu à vontade para criticar a solução. Claro que a coisa é de Pedro Nuno Santos, e Costa sai por cima.
Terá valido a pena correr na pior altura para nós, a na melhor para eles, com os gestores privados? Será que bastaria mesmo não ter a alma ‘pequena’?
Enfim, esperemos um milagre, ainda maior do que alguns esperavam para o Covid e não chegou. Talvez a TAP acabe comprada pela Lufthansa, como já se previa. Mas António Costa ficou sem um competidor assumiamente esquerdista no PS. E com demasiadas ajudas externas.