A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançou, este domingo, um aviso à população devido à precipitação, neve e aumento da agitação marítima esperada para hoje e pede para que seja adotada uma "condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias", pode ler-se numa nota enviada às redações.
O IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) prevê para este domingo períodos de chuva no Minho durante a manhã, estendendo-se ao Norte e Centro a partir da tarde, com possibilidade de queda de neve acima de 1.400/1.600 metros (Serra da Estela), temporariamente acima de 1.000/1.200 metros na região Norte (Serra da Peneda Gerês), com acumulados até cinco centímetros de altura acima dos 1.600 metros.
O vento do quadrante oeste, soprará moderado a forte (até 50 km/h) a partir da tarde no litoral oeste, com rajadas até 70 km/h a norte do Cabo Carvoeiro, e nas terras altas do Norte e Centro, com rajadas até 90 km/h. O IPMA aponta ainda para a possibilidade de chuva com congelação junto ao solo acima dos 700/900 metros de altitude, em especial no Nordeste Transmontano e para tempo frio, com persistência de valores baixos de temperatura mínima, devido ao arrefecimento noturno, há possibilidade de formação de gelo ou geada durante a madrugada em especial no interior.
As previsões apontam ainda para a possibilidade de chuva com congelação junto ao solo acima dos 700/900 metros de altitude, em especial no Nordeste Transmontano e para tempo frio, com persistência de valores baixos de temperatura mínima, devido ao arrefecimento noturno, há possibilidade de formação de gelo ou geada durante a madrugada em especial no interior.
No comunicado, a ANEPC afirma que, segundo as previsões do IPMA, é possível que o piso rodoviário esteja escorregadio devido à acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água e podem mesmo surgir cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem.
"Existe ainda a possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, e acidentes na orla costeira”, sublinha a entidade, alertando ainda para o “aumento do desconforto térmico na população, em especial pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento intenso”, pode ler-se no comunicado enviado às redações.
A Proteção Civil alertou ainda para a possibilidade de inundações por “transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis” e de “estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem”, conclui a nota.