A propriedade anteriormente conhecida como rancho de Neverland, casa do falecido artista Michael Jackson, foi comprada pelo co-proprietário dos Pittsburgh Penguins, Ron Burkle, por cerca de 22 milhões de dólares (18 milhões de euros), garantiu, este sábado, o seu porta-voz, Frank Quintero, à CNN.
Burkle, um homem de negócios residente no Montana, tem investimentos que vão desde supermercados à indústria musical. Ainda que Frank Quintero não tenha confirmado o preço de compra da propriedade, o The Wall Street Journal avançou-o. De acordo com relatos da imprensa, o rancho Neverland – batizado em homenagem ao fictício "Neverland" da história de Peter Pan, o menino que nunca poderia crescer – foi comprado por Jackson em 1987.
Sublinhe-se que o novo proprietário foi também conselheiro comercial de Michael Jackson, ajudando-o, entre outras coisas, a liquidar grandes dívidas acumuladas devido ao seu estilo de vida nos anos que antecederam a sua morte.
É de recordar que, em 2015 o rancho da estrela pop, que morreu em 2009, estava avaliado em 100 milhões de dólares (aproximadamente 81 milhões de euros). Porém, no ano passado, o preço já tinha sido reduzido para 31 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de euros) e nem assim foi encontrado um comprador. A propriedade, agora conhecida como Sycamore Valley Ranch, era propriedade conjunta do espólio de Jackson e de um fundo de investimento imobiliário.
Localizado num lote de 1.100 hectares, a 65 quilómetros de Santa Barbara, o rancho tem uma casa principal com seis quartos, três casas de hóspedes, um lago com uma cascata, campos de ténis, vários celeiros e abrigos para animais (incluindo um jardim zoológico que abrigava elefantes, uma girafa, orangotangos e o chimpanzé Bubbles).
É de salientar igualmente que a HBO vai transmitir o documentário de Michael Jackson "Leaving Neverland", em que é acusado de ter abusado sexualmente de várias crianças, apesar do pedido da família para que tal não fosse avante e considerando-o um "homicídio póstumo". Os herdeiros do artista processaram a plataforma e pediram 100 milhões de dólares de indemnização.