A violência doméstica é como uma teia de aranha, o agressor vai envolvendo mais gente na sua teia. Se tiver uma família, tenta desfazer essa família em pedaços, seja pelo dinheiro, pelo cuspo, ou pelas agressões…
Vou contar-vos a história da aranha zombie. Era uma vez um país que continuava a deixar os agressores de violência doméstica em banho maria. Ou a banharem-se em bolachas maria, drogas ou detergentes para a roupa, eles sabiam lá o que tomavam. No entanto, sabiam muito bem o que faziam. Mandavam mensagens para crianças em crescimento a chamar ‘putas’ às suas mães, faziam-se de inocentes nas redes sociais, e mesmo nessas cometiam claros crimes de difamação, quando claramente precisavam de ir aprender a escrever português para o infantário. Sim, infantário. Precisam de carregar nas teclas, A e depois O, etc. Ameaçavam verdadeiros homens de serem ‘maricas’ quando os próprios batiam em mulheres e crianças e eram condenados por isso. Pobres, aranhas machos.
A violência doméstica é como uma teia de aranha, o agressor vai envolvendo mais gente na sua teia. Se tiver uma família, tenta desfazer essa família em pedaços, seja pelo dinheiro, pelo cuspo, ou pelas agressões. Depois, cansa-se e arranja uma segunda família para massacrar, exatamente do mesmo modo, com ameaças, agressões, palavrões, até o tribunal ter pilhas de condenações destes ‘trastes’ em forma humana e mesmo assim não os prenderem. Deixam-nos continuar por anos até se transformarem numas aranhas zombies que continuam a contaminar tudo e todos!
As aranhas macho diziam que as juízas são ‘compradas’ não em um processo mas em 7, que a filha que metem em risco de vida e a quem provocaram anorexia nervosa, sente uma tremenda falta da convivência com estes monstros que há anos atrás fazia exatamente a mesma coisa com a outra família. Com outras crianças! Sim, crianças que não só testemunhavam a mãe a ser chamada de ‘puta’ tal como a ‘avó’ e o ‘avô’ de ‘cabrão’. Era o grande homem que fazia encolher o cão. Que espancava o filho. Que o chamava de maricas. Que metia a filha mais velha a gritar no chão. A mais nova era um poço de afetos. O mesmo ‘homem’ que no fim não passava de uma aranha macho. Uma aranha macho zombie ainda por cima. Sobrevivia por cima dos seus próprios dejetos, aterrorizava por cima da sua própria infelicidade, comia da sua própria miséria. O que ele não sabia é que as aranhas fêmeas procriam e depois comem o macho. Mesmo aqueles que batem em mulheres!