Joe Biden pode ter expulso o bicho papão da Casa Branca, depois de derrotar o Presidente cessante Donald Trump, nas eleições presidenciais, mas este é apenas o início da sua batalha.
A administração de Trump gerou uma discórdia entre os norte-americanos que um dos maiores desafios do novo Presidente eleito é conquistar a confiança dos Trumpistas, os apoiantes do ex-Presidente que defendem as suas políticas anti-imigração e o discurso de ódio contra as minorias.
Depois de um ano marcado pelo ressurgimento mediático do movimento Black Lives Matter, atiçado pela brutalidade policial que provocou os assassinatos de afro-americanos como George Floyd, Breonna Taylor, ou, mais recente, na véspera de Natal, Andre Hill, a forma como Biden irá lidar com o racismo na sociedade americana será um dos pontos que serão mais dissecados.
Como se não bastasse as complexidades das divergências da sociedade americana, quando Biden chegar à Casa Branca para exercer funções, que vai acontecer no dia 20 de janeiro, vai encontrar um país devastado pela pandemia. O Estados Unidos são, neste momento, o país do mundo mais afetado pela pandemia.
O país começou a vacinar a 13 de dezembro e, apesar de estar a vacinar uma média de 200 mil pessoas por dia, este número está bastante abaixo da média, alertou Anthony Fauci, principal epidemiologista dos EUA, que reconheceu que a pandemia está descontrolada.