A pandemia trouxe consigo uma fatura demasiado alta para várias empresas pagarem mas, por outro lado, houve quem conseguisse crescer por ter beneficiado da aposta dos consumidores e, consequentemente, dos investidores. A comprová-lo está o mais recente ranking do Financial Times sobre as 100 empresas que mais valorizaram no mercado bolsista em 2020. Entre essas empresas está a EDP Renováveis que aparece em 44º lugar, com uma valorização de 138%. A empresa fechou o ano a valer mais de 24 mil milhões de dólares, cerca de 19,8 mil milhões de euros.
Segundo a publicação britânica, a empresa, detida em mais de 80% pela EDP, beneficiou de dois fatores: o plano climático de Joe Biden no valor de dois biliões de euros e ainda a execução do Plano Ecológico Europeu.
“A EDPR destaca-se como um grupo de energias renováveis pure play com 11,5 gigawatts de capacidade eólica e solar instalada nos EUA, Europa e Brasil”, avança o jornal britânico, destacando ainda que o grupo já investiu mais de 20 mil milhões de euros desde 2006 em energias renováveis e planeia aumentar a geração de energia verde de menos de 70% da sua capacidade total para 90% até 2030.
A lista é liderada pela Tesla que contou com uma valorização de 787%. Esta valorização levou a empresa de Elon Musk a um valor de 669 mil milhões de dólares, cerca de 551 mil milhões de euros.
O segundo lugar da lista pertence ao Sea Group, empresa que atua nas áreas do home entertainment e do gaming e que valorizou 446%, tendo chegado a um valor superior a 102 mil milhões de dólares (84 mil milhões de euros). O pódio é fechado pela Zoom Video – muito usada nestes tempos de pandemia para reuniões virtuais – que valorizou 413% para os 96 mil milhões de dólares – aproximadamente 79 mil milhões de euros.
Em último lugar nesta lista aparece a Amazon. A empresa de Jeff Bezos contou em 2020 com uma valorização de 79%, elevando o valor da empresa para 1,6 triliões de dólares, cerca de 1,2 biliões de euros.