O piloto português de MotoGP fez manchetes em 2020 – o seu segundo ano na competição –, vencendo o Grande Prémio de Portugal, em novembro de 2020, com direito à volta mais rápida, e acabando por ficar em nono lugar na classificação final da temporada.
Oliveira deu também que falar no Grande Prémio da Estíria, em agosto de 2020, que venceu com uma estrondosa manobra na última volta. Enquanto o australiano Jack Miller e o espanhol Pol Espargaró lutavam pelo primeiro lugar, Oliveira esgueirou-se a partir da terceira posição e, na última curva da última volta, conseguiu ganhar vantagem e arrecadar o primeiro lugar na reta final, num momento que marcou a temporada de 2020 de MotoGP, dando ao português a sua primeira vitória da carreira nesse escalão.
O piloto de Almada fez, assim, um segundo ano na prova que deixa bons augúrios para 2021. A maior novidade é, para já, a mudança da Tech3 para a equipa principal da KTM, acompanhando Brad Binder, com quem já fez dupla pela KTM no campeonato de Moto2. No lugar de Oliveira fica Danilo Petrucci, que deixará a Ducati, onde esteve durante os últimos dois anos.
Na altura da vitória em Portimão, Oliveira viveu um momento de glória, recebendo até elogios do diretor da KTM, que disse, no fim da corrida, estar «particularmente feliz pelo Miguel, porque ele será o piloto que ficará connosco no próximo ano e estará ao lado do Brad Binder na equipa de fábrica». «Precisamos de um novo chefe de fila para 2021 e creio que o Miguel, com esta performance, se tornou um forte candidato», acrescentou ainda.
A temporada de 2021 de MotoGP começa em março, com o Grande Prémio do Catar, e Miguel Oliveira irá procurar aproveitar o balanço que leva de uma temporada em que surpreendeu e mostrou o seu valor, aproveitando as ferramentas da equipa principal da KTM.