A Galp Energia prometeu dialogar com cada um dos trabalhadores da refinaria de Matosinhos para procurar soluções para o seu futuro após o fecho das instalações. A petrolífera revela que “entre fevereiro e março serão realizadas conversas individuais com as 401 pessoas da refinaria com o objetivo de identificar as soluções que se afigurem viáveis em cada caso particular e a data de implementação prevista para a mesma”.
A empresa vai mais longe e garante que “todos serão ouvidos e tratados com o respeito e a dignidade que se exige”. E lembra que estão previstas três grandes etapas sequenciais: descomissionamento, desmantelamento e descontaminação – que devem prolongar-se durante um período mínimo de três anos.
“O descomissionamento, terá lugar durante 2021 (até final de março para a fábrica de combustíveis, até final de junho para as fábricas de aromáticos e óleos base e até final de dezembro para as utilidades) e destina-se a isentar todas as unidades processuais da presença de produto, preparando os equipamentos de uma forma segura para, a partir de 2022, o seu desmantelamento e subsequente descontaminação, de acordo com plano a definir que resultará das alternativas de uso a serem identificadas”, salienta em comunicado.