A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou esta terça-feira o uso da vacina da Moderna contra a covid-19. No entanto, no seu conjunto de "orientações provisórias" desaconselha o seu uso durante a gravidez.
Os especialistas de saúde do organismo afirmam que "a vacina é segura e eficaz em pessoas com patologias médicas que aumentam o risco de contrair doenças graves, como hipertensão, diabetes, asma, doenças pulmonares, hepáticas ou renais, bem como infeções crónicas estáveis e controladas". Contudo, não é recomendada para grávidas. Apesar de as mulheres estarem "em maior risco de contrair gravemente a doença" durante a gravidez, a vacina só deve ser administrada se estiverem "em risco de alta exposição (por exemplo, profissionais de saúde)", indicam.
Além das grávidas, o uso também é desaconselhado a pessoas "com histórico de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina" e a administração em idosos "muito frágeis com uma expectativa de vida prevista de menos de três meses" deve ser "avaliada individualmente",
A vacina deverá ser tomada em duas doses, com um intervalo de 28 dias que pode ser estendido até 42 em casos excecionais.