por Pedro d'Anunciação
A saúde pública, de todos nós, é um assunto demasiado sério para justificar oposições.
Penso já dever ter dito que em casos extremos (por exemplo, uma guerra nacional ou uma pandemia), devemos esquecer as bonanças da democracia, e a vontade de os opositores fazerem oposições por oposições, para obedecerem às autoridades constituídas. Pelo menos, enquanto dura o problema.
Nem quero acreditar que colégios privados se opõem às medidas decretadas pelo Governo, e menos ainda deputados da nação relativamente às prioridades das vacinas (embora espero que o Governo actue contra os abusos nesta área, e não trate todos os casos da mesma forma). E sei bem que também acho não fazerem a menor falta muitos deles. Mas as guerras, como a saúde, são temas demasiado sérios para deixar apenas nas mãos dos militares ou dos sanitários, cujas opiniões não perdem peso por isso – como já disse aqui.
Deixemos poias as guerrinhas de oposição para depois.