O Governo português decidiu, mesmo com a pandemia, aumentar o salário mínimo nacional. Ainda assim, o país continua a meio da tabela do salário mínimo na Europa, segundo revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.
Dos 27 estados-membros da UE, 21 têm salário mínimo fixado e a lista é dividida em três grupos. Do primeiro grupo – aqueles que salários mensais (a 12 meses) abaixo dos 700 – fazem parte: Bulgária (332 euros), Hungria (442 euros), Roménia (458 euros), Letónia (500 euros), Croácia (653 euros), República Checa (579 euros), Estónia (584 euros), Polónia (614 euros), Eslováquia (623 euros) e Lituânia (642 euros).
Já os países que pagam ordenados mínimos mensais (a 12 meses) que vão dos 700 euros e 1100 euros são: Grécia (758 euros), Portugal (776 euros ou 665 euros, a 14 meses), Malta (785 euros), Eslovénia (1024 euros) e Espanha (1108 euros).
O último grupo de países, que paga os salários mínimos mais altos é composto por: França (1555 euros), Alemanha (1614 euros), Bélgica (1626 euros), Holanda (1685 euros), Irlanda (1724 euros) e Luxemburgo (2202).
Ora, segundo o gabinete de estatística europeu, o primeiro grupo é composto por países do leste da União Europeia, o segundo grupo é composto principalmente por países do sul europeu e o terceiro conta com países localizados no oeste e no norte da União Europeia.
O salário mínimo mais alto pertence ao Luxemburgo. Do lado contrário, é na Bulgária que se recebe menos. Ou seja, o salário mínimo mais elevado nestes 21 Estados-membros é 6,6 vezes superior ao mais baixo.