A ministra da Saúde, Marta Temido, reuniu-se com o ministro da Defesa, em Oeiras, na manhã de sexta-feira, onde destacou a importância do trabalho desenvolvido pelo grupo Força De Reação Imediata (FRI), constituído, há uma semana, por 20 militares dos três ramos das Forças Armadas, para apoiar a campanha de vacinação contra a covid-19 coordenada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
Em declarações aos jornalistas, Marta Temido anunciou a possibilidade de as farmácias comunitárias começarem a vacinar contra a covid-19, sublinhando que esta sempre foi uma hipótese presente entre os estados-membros da União Europeia. Contudo, a ministra da Saúde explicou que há "ainda muitas incógnitas relativamente ao desenvolvimento a longo prazo deste processo".
"Mas é uma hipótese de expansão que temos de ter presentes, se for possível em termos de armazenamento, dispensa e disponibilidade desses parceiros", acrescentou.
A governante abordou ainda as alterações às normas da Direção-Geral da Saúde e confirmou que, a partir de agora, "independentemente do nível do risco, a determinação é que todos devem ser encaminhados para teste".
Marta Temido disse também que "as competências logísticas de que dispõe o Ministério da Defesa são essenciais para poder robustecer este processo e aperfeiçoá-lo, sobretudo agora que preparamos uma fase de alargamento da vacinação para o 3.º trimestre do ano", disse a governante, ao defender que é necessário "perceber em detalhe os problemas que temos para enfrentar e as respostas que temos pela frente" através da task-force do plano de vacinação contra a covid-19 que deve demonstrar "a nossa capacidade de trabalhar em conjunto é o mais importante para o país".
Em relação à ajuda internacional oferecida pelo Luxemburgo e por França, a ministra da Saúde referiu que se "congratula com a possibilidade de trabalho em grupo", reforçando a ideia de que todos "têm que estar unidos nesta fase".