Nós que somos pais, temos de estar muito atentos à abrupta subida de casos, da pedofilia on-line.
Os nossos filhos, muitas vezes muitos novos, não podem ter acesso nem ao Facebook, Instagram ou a qualquer rede que possibilite, ou facilite uma comunicação entre estes predadores e as crianças. Nestes tempos de confinamento, os raptos para estas redes criminosas, ficam mais dificultados, visto que as crianças, não estão sozinhas em parques, ou supermercados, onde a sua mãe ou pai se pode distrair por um milésimo de segundo e nunca mais ver o seu filho ou filha e este ser posto numa destas teias de autêntica repulsa. E por isso este acrescimento brutal, da pedofilia on-line. Existem muitas jovens que vão procurar ‘uma relação’ on-line com idades entre os 11 e 17 anos, tendo internet ilimitada e sem qualquer supervisão por parte dos seus pais, o que facilita bastante a tarefa destes pedófilos. Manipuladores, criam perfis falsos, e levam a que as suas vítimas, partilhem fotografias do foro íntimo e sexual, partilhem as suas moradas, fazendo depois chantagem emocional com as crianças, se não lhes continuarem a alimentar as suas mentes perversas. Esta crónica, é mais uma chamada de atenção. Na minha opinião, as crianças só podem e devem estar à frente de computadores sob a supervisão dos seus pais. Sem qualquer exceção à regra.
Em apenas um ano, a Polícia Judiciária deteve 50 predadores sexuais que cometeram crimes contra menores através da internet. Quase todos –cerca de 90 por cento – ficaram em prisão preventiva». Isto são números assustadores e que revelam a magnitude do problema! Para dar um exemplo concreto de uma localidade: «Os crimes de pornografia envolvendo menores com recurso à internet nos distritos de Braga e Viana do Castelo aumentaram 180% em 2020, face ao ano anterior, originando 143 inquéritos, foi divulgado esta terça-feira».
Isto é completamente assustador e revelador, de que não estamos a controlar o que os nossos filhos, fazem em casa, dando-lhes uma disponibilidade total e acesso a uma internet pervertida e a um mundo que é a Disneylândia dos pedófilos durante o confinamento. No entanto, se não existirem medidas mais graves, como existem noutros países, como identificarmos estes indivíduos por localidades, sabermos os seus locais de residências, para que os nossos filhos andem mais protegidos, ficamos sempre um passo atrás de um lobby extremamente poderoso, que vai sempre encontrar maneiras de encontrar os nossos filhos! Que não seja pela internet! Ou por lugar algum!