O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu a vacinação de todos os bombeiros, considerando que estes "já deviam ter sido inseridos na primeira fase do plano de vacinação", mas o "Governo preferiu passar a bola para o lado dos comandantes das corporações", obrigando-os a escolher metade dos profissionais a vacinar.
"Os bombeiros já deviam ter sido inseridos na primeira fase do plano de vacinação, porque estão altamente expostos a infeções, nomeadamente, através do transporte de doentes com Covid-19 e isso não aconteceu. O Governo preferiu passar a bola para o lado dos comandantes das corporações, obrigando-os a escolher 50% dos profissionais que iriam ser vacinados nesta primeira fase”, afirmou.
Em declarações aos jornalistas, após uma visita aos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima, o líder centrista afirmou que "o primeiro critério de escolha" que o Governo apresentou foi "a intervenção em atividade pré-hospitalar". "Ora, neste caso, são rigorosamente todos os bombeiros”, disse.
"Num país onde se vê que as sobras são utilizadas sem qualquer tipo de critério para o dono do café, para as pessoas mais próximas dos edifícios onde é feita a vacinação, entendemos que os nossos bombeiros devem ser tratados com dignidade e protegidos. Por isso, a vacinação tem de ser acelerada, não para 50%, mas para a totalidade dos corpos de bombeiros", sustentou.
Para Francisco Rodrigues dos Santos, os bombeiros “têm sido um instrumento fundamental para vencer a pandemia” e por “estarem disponíveis em todas as ações de socorro e auxílio às populações para que esta pandemia não tenha contornos mais dramáticos”.