A poucos dias da transmissão da entrevista cedida pelos duques de Sussex a Oprah Winfrey, Meghan Markle volta a estar no centro das atenções, mas por razões menos positivas.
O jornal britânico The Times decidiu trazer à tona uma face menos boa da mulher do príncipe Harry, nomeadamente uma queixa que chegou aos recursos humanos do palácio em 2018.
Criticada por quebrar protocolos, Meghan é agora apontada como a causa do afastamento de vários trabalhadores da casa real.
De acordo com o The Times, Meghan enfrentou uma acusação de bullying apresentada por um dos seus conselheiros mais próximos, na sua passagem por Kensington. A queixa foi feita em outubro de 2018 por Jason Knauf, que era responsável pela comunicação dos duques de Sussex, e que começou depois a trabalhar com os duques de Cambridge.
Já depois de expor a situação a Samantha Carruthers, responsável pelos Recursos Humanos, Knuf enviou ainda um email a Simon Case, que na altura era secretário particular do príncipe William.
O jornal britânico refere ainda que, segundo a acusação, Meghan terá afastado da equipa “dois assistentes pessoais e estaria a minar a confiança de um terceiro elemento”. Em novembro de 2018, poucos meses depois do casamento de Meghan e Harry, já três assistentes tinham abandonado a casa real.
Mas o The Times foi mais longe e recorda que, em 2018, num jantar formal nas Fiji, a duquesa usou uns brincos que foram uma oferta de casamento do príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammed bin Salman, que é acusado pelos EUA de ter "validado” o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
O jantar aconteceu apenas três semanas depois do desaparecimento do jornalista. Na altura, o palácio garantiu, alegadamente a pedido de Meghan, que os brincos eram emprestados e os advogados asseguraram que a duquesa desconhecia um possível envolvimento do príncipe no caso. Uma versão que contrasta com a que agora é dada pelos advogados, que referem que o palácio pretendia dizer que os brincos eram emprestados “pela Coroa”, uma vez que todos os presentes dados a membros da família real passam oficialmente a ser propriedade a Coroa, podendo a história ter sido mal interpretada.
Contudo, segundo o Telegraph, Meghan terá voltado a usar os mesmos brincos em novembro de 2018, quando o príncipe Carlos celebrou 70 anos, em Buckingham.
Os advogados de Meghan e Harry já reagiram ao artigo do The Times e consideram que a história “está a ser usada pelo palácio de Buckingham para dar gás a uma falsa narrativa antes da entrevista deste fim de semana”.
“Vamos chamar-lhe o que é: uma calculada campanha de difamação baseada em desinformação”, destacam, revelando ainda que Meghan se terá revelado “entristecida com o ataque de caráter”.