A Ordem dos Médicos defende que a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 pode ser administrada a pessoas acima dos 65 anos. O parecer positivo foi dado esta quarta-feira, em comunicado.
“Na sequência da evidência científica e dos dados mais recentes que têm vindo a ser conhecidos em relação às diferentes vacinas, o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e o Gabinete de Crise para a covid-19 entendem que existem dados suficientemente robustos para que a vacina do laboratório farmacêutico AstraZeneca seja alargada aos maiores de 65 anos”, lê-se.
A entidade liderada por Miguel Guimarães defende ainda que “o Plano de Vacinação seja apoiado na ciência e nas prioridades definidas a nível nacional e internacional, indo ao encontro das regras emanadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Comissão Europeia, tendo também em conta as recomendações emanadas pela Agência Europeia do Medicamento e a FDA”.
Na mesma nota, a Ordem dos Médicos revela que concorda com a decisão acerca do alargamento do período entre a administração das duas doses da vacina Pfizer, cujo intervalo passará de 21 para 28 dias.
“A Ordem vê também como benéfico o possível alargamento do intervalo entre as duas doses da vacina do laboratório farmacêutico Pfizer, entendendo que as mudanças referidas em relação a ambos os laboratórios podem ajudar a que a imunização chegue aos primeiros grupos de risco de forma mais célebre, sem comprometer a segurança e a eficácia", frisa a Ordem, deixando elogios ao vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, o novo coordenador do Plano de Vacinação contra a covid-19.
"A Ordem dos Médicos salienta como positiva a dinâmica incutida no Plano de Vacinação pela nova coordenação da task force, mantendo-se disponível para colaborar com as autoridades competentes em todo o processo”, remata.