Após a reunião no Infarmed, esta segunda-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que os especialistas não apontaram nenhuma data para começo do desconfinamento, apenas sugeriram certos contextos que o Governo deve considerar na aplicação das medidas.
Como já é habitual, os partidos serão informados sobre os dados transmitidos na reunião e após o Conselho de Ministros, que se realiza na próxima quinta-feira, o primeiro-ministro irá anunciar as novas medidas.
Portugal mantém a “tendência decrescente da pandemia", segundo os especialistas, reiterou Marta Temido, acrescentando ainda que o país se "mantém o índice R mais baixo da UE". Em relação à situação epidemiológica, a governante evidenciou a importância das informações sobre as variantes, neste caso, o facto de se saber que a variante britânica domina, cerca de 65%, dos casos positivos no país.
Apesar da crescente diminuição, a ministra da saúde adiantou que é necessário tomar atenção às “ameaças que continuamos a enfrentar", precisamente a três fatores: a atual subida do risco de transmissão da covid-19 no mundo; as novas variantes e a situação europeia, que está a ficar oposta ao contexto português.
Marta Temido mostrou-se apreensiva com a maior “mobilidade da população”, nestas ultimas semanas, sendo que em janeiro e no inicio de fevereiro, os portugueses aderiram mais ao confinamento instalado pelo governo. O nível de confinamento “tem vindo a reduzir”, ainda que as medidas não tivessem sido retiradas.