Santa Maria submete cinco pedidos de utilização do medicamento para fibrose quística

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte vai ainda fazer uma “avaliação rigorosa dos perfis clínicos de outros 25 doentes acompanhados no seu Centro de Referência para a Fibrose Quística”.

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), do qual faz parte o Hospital Santa Maria, submeteu cinco pedidos ao Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde para obter "Autorizações de Utilização Exececional (AUE) de um tratamento inovador para doentes com fibrose quística". 

Em comunicado, enviado esta segunda-feira, o CHULN afirmou que vai fazer uma "avaliação rigorosa dos perfis clínicos de outros 25 doentes acompanhados no seu Centro de Referência para a Fibrose Quística" para analisar as indicações para o tratamento com o fármaco mais indicado para cada situação.

"O grande objetivo do CHULN é proporcionar aos seus utentes o acesso ao tratamento clinicamente mais adequado, como sempre aconteceu. No espaço de apenas dois anos, entre 2019 e 2020, o CHULN duplicou o número de doentes tratados com medicamentos inovadores e o investimento nestes tratamentos", lê-se na nota.

O pedido surge após Constança Braddell, uma jovem de 24 anos que sobre de fibrose quística, ter lançado um apelo nas redes sociais para que fosse aprovado em Portugal um novo medicamento para a doença crónica e hereditária – o Kaftrio. No entanto, o hospital não refere se Constança será, ou não, um dos cinco doentes abrangidos pelo pedido.

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