Como contrapartida da obrigação de não concorrência, a EDP obrigou-se a pagar ao ex-presidente executivo, António Mexia, durante um período de três anos, o montante de 800 mil euros, o que perfaz um total de 2,4 milhões de euros.
Será ainda paga a manutenção, durante igual período, do pagamento de prémios de seguro de saúde
e de seguro de vida cujo montante líquido representa 10% da remuneração fixa anual. A garantia foi dada no relatório e contas da empresa relativo ao ano passado, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Já João Manso Neto – que também cessou funções na empresa – receberá 560 mil euros por ano, no mesmo período, num total de cerca de 1,7 milhões de euros.
Recorde-se que António Mexia e João Manso Neto ocuparam os cargos de presidente executivo da EDP e da EDPR, respetivamente, desde 2006 e até julho de 2020: Nessa altura, o juiz Carlos Alexandre suspendeu-os das suas funções por suspeita de crimes de corrupção e participação económica em negócios.