Filipe Albuquerque, que foi campeão da categoria secundária das 24 Horas de Le Mans, em setembro de 2020, continua a dar cartas na modalidade. Após ter conquistado o primeiro lugar na corrida inaugural da atual temporada do campeonato americano de resistência automóvel (IMSA, na sigla em inglês), Albuquerque e a sua equipa sofreram na segunda corrida do calendário.
No Autódromo de Sebring, na Florida, nos Estados Unidos, o piloto de Coimbra acabou a competição em quarto lugar, apesar de ter começado na segunda posição da grelha de partida. Albuquerque, Ricky Taylor e Alexander Rossi sofreram durante 12 horas, subindo e descendo posições à medida que eram alvo de novas penalizações, ou de problemas mecânicos relacionados com o sistema de arrefecimento do Accura da Wayne Taylor Racing, que era líder do campeonato no momento da partida.
“Estávamos, desde o início, com um bom andamento, mas depois levámos uma penalização por infração nas boxes. Depois estávamos em segundo e acabei por dar um toque num dos GT. Levámos mais uma penalização. Mas voltámos a recuperar até à liderança. Mas o carro começou com problemas de arrefecimento e ficámos drasticamente mais lentos. No meio disto tudo, o quarto lugar foi um ótimo resultado”, explicou ainda Albuquerque, a seguir ao fim da corrida, em que a equipa do português ficou a 5,318 segundos dos vencedores, os franceses Tristan Vautier, Sébastien Bourdais e Loic Duval, num Cadillac da Mustang Sampling.
Nesta competição encontrava-se também o piloto João Barbosa (Ligier), que terminou na 19.ª posição da geral, quinto da classe LMP3.