O Papa Francisco ordenou um corte de 10% nos salários de cardeais, de forma a salvar os empregos de outros funcionários. O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo Vaticano.
Francisco emitiu um decreto no qual introduz cortes proporcionais a partir de 1 de abril. Os funcionários com salários mais baixos não serão afetados pelos cortes. Os cardeais vão sofrer um corte de 10%, enquanto outros chefes de departamento vão ver os seus salários reduzidos entre 3 e 8%. Além da Basílica de São Pedro, no Vaticano, a medida também se aplica a altos funcionários de outras basílicas papais.
Já os aumentos salariais previstos serão suspensos até março de 2023.
Segundo um porta-voz do Vaticano, o Papa defendeu sempre que não queria despedir pessoas e por isso decidiu cortar nas remunerações.
Os cardeais que trabalham no Vaticano e em Roma recebem salários de cerca de quatro a cinco mil euros por mês, segundo a imprensa internacional.