Apesar dos numerosos testemunhos contra o comportamento ‘impróprio e reprovável’ da empresa de segurança envolvida na morte de Ihor Homeniuk na zona do SEF do Aeroporto de Lisboa, designadamente da IGAI, a PSP (que fica com parte dos destroços de SEF) não considera a possibilidade de actuar contra essa empresa, a não ser no final do julgamento (e sabemos como os julgamentos são longos em Portugal).
Provavelmente, para a PSP, não houve ainda nenhuma morte comprovada, de modo que o assunto não é urgente. Ou então houve (o primeiro-ministro até já indemnizou a família), mas para a PSP os mortos são indiferentes. Ou não têm lá ninguém que leia jornais, e os vá pondo a par, para ao menos falarem às outras entidades oficiais.
Alguma coisa parece andar mal por esta PSP, a avaliar pelo que os jornais dizem (afinal, eu sempre tenho tempo para os ler).