Nos últimos dias, as notícias do Brasil voltaram a ser inesperadas.
Primeiro, soube-se que Sérgio Moro, segundo o Supremo Tribunal, não foi imparcial no julgamento de Lula da Silva, ex-presidente – como era evidente e aqui se vincou. Depois, com a declaração de Jair Bolsonaro ao país, perante o recorde mais trágico – 3000 mil vítimas da covid-19 num só dia. Politólogos dizem que assim acabaram as suas hipóteses de ser eleito para a Presidência. Finalmente houve a entrevista de Lula à RTP1 (Telejornal), em que podemos considerar que acabou por reconhecer a intenção de se recandidatar.
Ficámos também a saber que o governo brasileiro nunca menosprezou a pandemia, que Bolsonaro até tinha um plano de vacinação para todo o país e esteve sempre focado em proteger a população do Covid-19 (embora nada o indicasse ou o fizesse parecer). Convencerá o eleitorado, que já caiu em elegê-lo uma primeira vez?
Mais uma notícia surpreendente: além de Bolsonaro e agora de Lula da Silva, para as presidenciais de 2022 há outro nome forte a aparecer na corrida: Luciano Huck, apresentador de televisão. Esperemos para ver o que acontece.