Cerca de 13% do efetivo da Polícia de Segurança Pública (PSP) já esteve infetado com o vírus SARS-CoV-2, segundo indica o último relatório realizado pela Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, coordenada pelo Ministério da Administração Interna. Entre 2 a 16 de março registou-se a morte de um polícia devido a complicações associadas à doença.
No total, 2.705 profissionais da PSP estão ou estiveram infetados. Segundo o relatório, a evolução de infetados no efetivo corresponde "à evolução na população em geral". O documento, referente ao período entre 2 a 16 de março, indica ainda que, durante essa quinzena, ocorreu a morte de um agente do comando distrital de Coimbra.
Desde o início da pandemia, a divisão de psicologia da PSP contactou 3.981 polícias e familiares mais diretos (cônjuges e filhos menores) que estiveram infetados ou isolamento profilático para prestar apoio psicossocial.
O relatório alerta também para os ajuntamentos nas zonas urbanas de Lisboa e Vale do Tejo, que têm "merecido especial atenção" por parte das forças de segurança. Como "medida mitigadora" foram reforçadas as "ações de fiscalização e patrulha" e aumentado "o patrulhamento e monitorização da afluência às zonas balneares e respetivos acessos, bem como da prática de campismo e caravanismo irregular, de forma preventiva e pedagógica" evitar a concentração de pessoas.