A Polícia de Segurança Pública (PSP) divulgou, este domingo, o balanço da sinistralidade rodoviária de 2020 e do primeiro trimestre de 2021. Durante esse período, mais de um milhão de condutores foram fiscalizados em cerca de 23 mil operações de fiscalização rodoviária.
Em relação a 2019, houve um aumento de 23.636 operações e 911.636 condutores fiscalizados, "porquanto este tipo de ação se revelou de fundamental intervenção no contexto dos Estados de Emergência", justifica a PSP, em comunicado.
Foram registados 44.583 acidentes rodoviários, dos quais 32.902 só resultaram danos. Dos restantes 11.680 acidentes, resultaram 78 vítimas mortais, 593 feridos graves e 13.141 feridos ligeiros.
Lisboa, Porto e Setúbal foram os distritos "com maior prevalência de sinistralidade". Lisboa registou 13.145 acidentes, o Porto 8.159 e Setúbal 3.326.
Em relação às vítimas mortais, a grande maioria (64) ocorreram em Portugal continental, oito na região autónoma da Madeira e seis na dos Açores. Do total de feridos graves, 100 foram registados nos Açores e 67 na Madeira e, dos feridos ligeiros, 538 foram registados nos Açores e 827 na Madeira.
"Em comparação com o ano de 2019, a PSP regista globalmente uma importante redução de todos os indicadores, com menos 29 vítimas mortais, menos 193 feridos ligeiros e menos 5 927 feridos graves", lê-se. No entanto, o distrito de Beja apresentou um aumento: mais 29 sinistros do que em 2019. Houve também um aumento de mortes em Lisboa e Setúbal (mais três) e Castelo e Faro (mais dois).
Esta tendência de diminuição da sinistralidade e das consequências diretas nas pessoas mantém-se em 2021. Até ao momento, comparando com o período homólago, registaram-se 8.385 acidentes (menos 4.101), dos quais 2.173 com consequências pessoais (menos 1.006), de que resultaram 17 vítimas mortais (menos 3), 119 feridos graves (menos 22) e 2.370 feridos ligeiros (menos 1.274).