O Palmeiras, emblema treinado pelo português Abel Ferreira, saiu derrotado na final da Supertaça sul-americana, após o desempate nas grandes penalidades (4-3) frente ao Defensa y Justicia, da Argentina.
Na primeira volta da final, os brasileiros tinham vencido os rivais por duas bolas a uma, o que os colocava em vantagem para a obtenção do título. Vantagem esta que se viu aumentada aos 22 minutos da segunda mão quando, através de uma grande penalidade, Raphael Veiga fez o terceiro golo do Palmeiras na eliminatória. Estava instalada uma difícil tarefa para os argentinos, que teriam de marcar mais dois golos para levar o jogo às grandes penalidades. Difícil, mas não impossível.
Logo aos 30 minutos, Braian Romero fez o 3-2 para os argentinos no resultado combinado. Passava já dos 90 minutos no relógio, no entanto, e o marcador mantinha-se, preparando-se o emblema de Abel Ferreira para celebrar a vitória. Eis que, ainda assim, Marcelo Benítez não se deu por vencido, e acabou por colocar o esférico na baliza brasileira, obrigando o jogo a ir ao prolongamento, onde o autor do primeiro golo argentino acabou expulso de campo, e Gustavo Gómez falhou uma grande penalidade, aos 100 minutos de jogo, que teria dado a vitória ao Palmeiras.
Finalmente, o jogo foi resolvido nas grandes penalidades, onde o Defensa y Justicia se sagrou campeão da Supertaça sul-americana, após bater o Palmeiras de Abel Ferreira por 3-4, que perdeu assim a hipótese de juntar mais um troféu à sua passagem pela equipa brasileira, após conquistar a Taça Libertadores e a Taça do Brasil.