Ainda nem arrancou e a Superliga Europeia já parece ter desistentes. Dos 12 clubes fundadores, para já, garante o The Guardian, o Chelsea e o Manchester City estarão a ficar com dúvidas, após as reações negativas e as variadas críticas por parte dos adeptos dos clubes e praticamente de todos os outros setores do futebol europeu.
A informação foi dada ao jornal inglês por um executivo de um dos outros nove clubes fundadores, e o The Guardian garante ainda que poderão ser até seis os clubes fundadores que estarão a questionar a sua posição, em parte porque o objetivo principal seria conseguir melhores condições financeiras, através da UEFA.
Também o The Times anunciou nesta terça-feira que mais um dos seis clubes britânicos na lista de fundadores desta competição estará a questionar a sua continuidade.
As reações gerais ao anúncio da criação de uma nova Superliga Europeia têm sido, em geral, muito negativas com, por exemplo, os adeptos do Liverpool a colocar faixas em Anfield Road contra a sua realização. Também os atletas do Leeds United protestaram contra a nova competição, aquecendo com camisolas de protesto.
No domingo, 18 de abril, 12 clubes europeus anunciaram a criação de uma Superliga Europeia, desligada da UEFA e de outras instituições. São clubes fundadores o AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham.
Como resposta, a UEFA e a FIFA têm sido fortemente críticas, ameaçando mesmo o órgão europeu excluir todos os clubes que integrem a Superliga.
O anúncio surge na mesma altura em que a UEFA tornou público o novo formato da Liga dos Campeões, a partir da temporada 2024/25, em que o número de clubes envolvidos passará para 36, eliminando a fase de grupos, com cinco jogos em casa e cinco jogos fora numa fase inicial.