Mais uma vez, o preço das comunicações voltou a descer mais em Portugal que na Europa. A garantia é dada pela Apritel, com base em dados do Eurostat relativos ao mês de março e que “demonstram mais uma vez a forte dinâmica competitiva do mercado português de comunicações eletrónicas”.
Em comunicado, a Apritel defende ainda que “nos últimos 12 meses, a competitividade dp setor nacional sai reforçada”. E justifica: “Em média, este índice dos preços reduziu -1,2% enquanto na UE27 apenas desceu -0,3%”
Já no que diz respeito aos serviços de pacote, “aqueles que, de acordo com dados da Anacom, as famílias portuguesas cada vez mais preferem, e que no final de 2020 já eram subscritos por 88 em cada 100 famílias”, Portugal é o segundo país onde os preços mais baixaram nos últimos 12 meses, tendo caído 2,6%.
A Apritel dá ainda conta que tem vindo a alertar que “os comparativos de evolução de preços suportados no IHCP do Eurostat não podem ser utilizados para comparar níveis de preços entre países, apenas a evolução dos mesmos, e com as devidas precauções”.
A entidade liderada por Pedro Mota Soares diz ainda que “os enviesamentos da análise são tanto maiores quanto maior for a série temporal, na medida em que o IHCP altera os pesos de cada componente, de ano para ano, o que impõe limitações às conclusões que podem ser retiradas de séries históricas longas do mesmo índice. Esse tipo de análise apenas releva para avaliações macroeconómicas, como as da inflação, para as quais o IHCP foi criado”.