Ao contrário do que aconteceu com outras grandes cerimónias de prémios cinematográficos, como os Globos de Ouro ou os BAFTA, os Óscares acontecerão presencialmente. A cerimónia dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas decorrerá no dia 25 de Abril (amanhã) e transportará os espectadores, não só até o Dolby Theatre em Hollywood & Highland Center, como também a vários outros locais do mundo, via satélite. Pela primeira vez, os Óscares também acontecerão fora dos EUA, de forma a evitar viagens durante a pandemia. As cidades escolhidas foram Londres, Paris e Praga.
Por esta altura, todos os nomeados internacionais já estão em Los Angeles tendo sido submetidos ao teste da Covid-19. Já os nomeados dos EUA devem ser testados até dia 25 de abril.
Mais de 20 anos depois da SIC, TVI e Fox, a cerimónia será transmitida em exclusivo a partir do canal 1 da RTP, numa estreia que liga o canal público com o cinema e os seus profissionais, «com o intuito de aproximar o público do melhor que se faz no cinema no mundo inteiro».
Este foi, também o ano em que a Academia abriu portas ao streaming, que levou os filmes do cinema, ao Disney+, Netflix, Amazon Prime Video, Vimeo e video on demand. Tal como é o caso de Mank, na categoria de Melhor Filme, disponível na Netflix; Os 7 de Chicago , na mesma categoria e na mesma plataforma de streaming; O Som do Metal, disponivel na Amazon e que nomeia Riz Ahmed para a categoria de Melhor Ator ou mesmo Wolfwalkers, nomeado para a categoria Melhor Animação, disponível na Apple TV+.
No que toca à célebre festa anual de celebração dos Óscares, tradicionalmente organizada por Elton John, deixa de ser exclusiva a celebridades e, pela primeira vez, quem quiser pode aceder ao evento virtualmente, pagando 16,99 euros.
Contudo, há uma coisa que não muda: à semelhança dos 30 anos anteriores, todos os lucros destinam-se à Elton John AIDS Foundation, que luta contra a SIDA.