A Guarda Nacional Republicana (GNR) abriu um processo de averiguação à atuação dos militares destacados para o jogo entre o Moreirense e o FC Porto, esta segunda-feira, avança a TVI.
Este processo surge na sequência da agressão de um repórter de imagem da TVI, já depois do encontro.
Recorde-se que a agressão ocorreu no exterior do Parque Desportivo Comendador Joaquim de Almeida Freitas, depois de o jogo terminar sob forte contestação dos 'azuis e brancos' ao árbitro Hugo Miguel, que anulou o golo que daria vitória ao FC Porto já no período de descontos. Pinto da Costa abordou os jornalistas e terá sido depois disso que o agente Pedro Pinho, que não pertence à estrutura do FC Porto mas tem várias ligações ao clube, agrediu o repórter.
Nas imagens divulgadas podia ouvir-se o repórter a chamar a atenção da GNR no local, na altura do ataque.
Num comunicado, citado pela estação de Queluz, a GNR esclareceu que o militar presente no local, ao “aperceber-se do pedido de auxílio do repórter de imagem aproximou-se e tentou acalmar os ânimos”.
A mesma nota refere que o militar não presenciou as agressões e informa que os dois intervenientes foram identificados e informados do direito de queixa.
De realçar que ontem a Procuradoria-Geral da República abriu, esta terça-feira, um inquérito ao caso.
Repórter de imagem da TVI foi agredido por Pedro Pinho, empresário de futebol.
Como defensores da liberdade de expressão pela qual tanto lutamos, a equipa da Cabine condena este ato cobarde e bárbaro sobre alguém que estava apenas a fazer o seu trabalho.pic.twitter.com/DLb7PfN4V4
— Cabine Desportiva (@CabineSport) April 26, 2021