Rosa Grilo, condenada a 25 anos de prisão pelo homicídio do marido, o triatleta Luís Grilo, terá confessado, através de uma chamada telefónica, o crime.
A chamada telefónica, com cerca de três minutos, que revela a alegada confissão de Rosa Grilo, foi divulgada por João Sousa, ex-inspetor da PJ, e terá acontecido quando esta já se encontrava na cadeia de Tires.
“Sim fui eu doutor, fui eu que matei o Luís”, ouve-se dizer uma voz feminina, que revela também a falsidade da tese que imputava o homicídio de Luís Grilo a um grupo de angolanos.
De realçar que Rosa Grilo negou sempre qualquer responsabilidade no caso da morte do marido. A confirmarem-se estas declarações, é a primeira vez que a viúva confessa o crime.
João Sousa fez parte da defesa de Rosa Grilo como consultor forense até Tânia Reis abandonar o caso. O Ministério Público acusa a advogada, bem como João Sousa, de simulação de crime, posse de arma ilegal e favorecimento pessoal.
Em causa está um projétil que o consultor forense disse ter encontrado na residência de Rosa e Luís Grilo, enquanto decorria o julgamento no Tribunal de Loures, cerca de ano e meio após o crime. O Ministério Público acredita que o projétil terá sido uma prova plantada.
João Sousa já foi condenado e cumpriu pena de prisão por corrupção.