Mario Draghi, na liderança de Itália desde fevereiro, renunciou ao salário de primeiro-ministro. Segundo documentação publicada, esta quinta-feira, no portal Transparência do governo italiano.
No item sobre “Compensações vinculadas ao cargo”, o portal revela que o ex-governador do Banco Central Europeu "declara que não recebe compensações de qualquer natureza" relacionadas com o cargo de primeiro-ministro, valor que poderia chegar aos 110 mil euros anuais.
Mario Draghi aceitou formalmente o convite do Presidente italiano, Sergio Mattarella, para formar um governo de emergência e assumir o cargo de primeiro-ministro, a 12 de fevereiro. O convite foi aceite após o nome do economista ter reunido o apoio de quase todos os partidos representados no Parlamento italiano.
Recorde-se que o ex-primeiro-ministro, Giuseppe Conte, se demitiu do cargo no final de janeiro após o partido de Matteo Renzi, Italia Viva, ter abandonado o acordo de coligação que tinha com o Governo, juntamente com o Movimento 5 Estrelas.