A Comissão Europeia formalizou, esta quinta-feira, a aquisição de mais 1,8 mil milhões de doses da vacina anticovid-19 da BioNTech/Pfizer para combater as variantes do SARS-CoV-2, que deverão chegar à União Europeia (UE) em 2022 e 2023.
O executivo comunitário anunciou, através de um comunicado, que "assinou hoje um terceiro contrato com as empresas farmacêuticas BioNTech/Pfizer, através do qual reserva 1,8 mil milhões de doses adicionais em nome de todos os Estados-membros da UE, entre o final de 2021 e 2023".
Em causa está a "compra de 900 milhões de doses da vacina atual e de uma vacina adaptada às variantes, com a opção de adquirir 900 milhões de doses adicionais", estando estipulado que "a entrega à UE deve estar garantida desde o início do fornecimento em 2022".
Bruxelas sublinha ainda que a produção destas doses está sediada na UE, devendo a farmacêutica assegurar "entregas atempadas das vacinas".
A aposta na vacina da Pfizer é justificada por ter uma "avaliação científica sólida, na tecnologia utilizada, na experiência das empresas em matéria de desenvolvimento de vacinas e na sua capacidade de produção para abastecer toda a UE".
Para Ursula von der Leyen, este novo contrato com a Pfizer/BioNTech é visto como "uma boa notícia", dado que visa "um combate a longo prazo para proteger os cidadãos europeus contra o vírus e as suas variantes".
A presidente da Comissão Europeia adianta que "potenciais contratos com outros fabricantes seguirão o mesmo modelo, para benefício de todos".