Já terminou a fase de resposta aos Censos 2021, esta segunda-feira, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com um comunicado enviado às redações, das mais de 4,5 milhões de cartas enviadas pelos recenseadores, as respostas foram entregues quase na totalidade por via online, correspondendo a 99,3%, “sendo que a maior fatia foi efetuada diretamente pela população através da internet (87,6%), seguindo-se a resposta na aplicação móvel do recenseador (7,6%) e o preenchimento dos questionários nos ebalcão localizados nas Juntas de Freguesia (4,1%)”.
Já as respostas enviadas por papel foram “residuais”, significando apenas 0,4% do total. De realçar que em 2011, metade das respostas dos Censos foram entregues em papel.
“A linha de apoio registou 0,3% das respostas pelo telefone e respondeu a mais de 200 mil chamadas e 40 mil e-mails de pedidos de apoio ou dúvidas sobre o preenchimento”, indicou o INE.
Os Censos são um recenseamento da população e habitação, “de resposta gratuita e obrigatória”, e por isso, o INE irá garantir, após o dia 31 de maio, a recolha das restantes respostas através das “equipas de recolha que vão contactar e notificar os alojamentos que não responderam dentro do prazo estabelecido”.
Caso se se recusar “absolutamente” em responder, o INE “irá aplicar as coimas previstas na lei”.
Os resultados definitivos dos Censos 2021 serão publicados até ao último trimestre de 2022, porém os primeiros resultados preliminares serão conhecidos até meados de agosto.