Noel Gallagher revelou que estava reticente em relação a ser vacinado contra a covid-19, mas que mudou de ideias após o conselho do seu médico, que lhe terá dito que seria “um tolo” se não a tomasse por temer que lhe caísse o cabelo. No entanto, mantém a sua opinião: é um direito humano negar a vacina.
“O meu médico disse-me: ‘Porque é que não a toma? Do que é que está com medo?’. E eu disse-lhe: ‘Sinceramente, queda de cabelo’. Então ele disse: ‘Hum, consigo entender. Mas não há evidências que sugiram que haverá qualquer queda de cabelo’”, começou por contar o músico da banda Oasis ao Radio Times.
“’Então acha que eu devia tomar?’”, perguntou ao médico, que terá respondido: “Não, estou a dizer que, se não tomar, é um tolo”.
Contudo, o artista, de 54 anos, mantém a sua opinião acerca da vacinação e diz que “é um direito humano recusá-la”.
“Vou dizê-lo: é um direito humano recusá-la. E as pessoas que estão apontar o dedo a quem não quer ser vacinado, podem se ‘ir lixar’. É assim que o fascismo começa”, acrescentou.
Esta não é a primeira vez que Noel Gallagher dá que falar por causa da pandemia de covid-19 e das medidas para a combater. No ano passado, o músico afirmou ser contra a utilização de máscaras de proteção.
“Não é uma lei. Há muitas liberdades que nos estão a ser retiradas. Eu escolho não usar. Se eu apanhar o vírus, a culpa é minha, não é de mais ninguém. É uma treta. Não há necessidade. Elas são inúteis”, revelou na altura.