A Cofina Media anunciou esta terça-feira que vai agilizar a sua estrutura organizativa, deixando de contar com uma direção geral editorial, função que será extinta.
Com esta reorganização, Octávio Ribeiro, que desde 2002 era publisher da Cofina e diretor-geral editorial do Correio da Manhã e da CMTV, deixa o grupo para se “dedicar a projetos pessoais fora do setor dos media”, anuncia a Cofina em comunicado.
Com esta mudança, Carlos Rodrigues vai assumir a liderança editorial do Correio da Manhã e CMTV, ficando os restantes títulos entregues às direções atualmente em funções.
A mesma nota lembra que, desde 2017, a Cofina concentrou a direção editorial de todos os seus títulos – Correio da Manhã, CMTV, Jornal de Negócios, Sábado, Record, Flash, TV Guia, Máxima e Aquela Máquina – numa direção geral liderada por Octávio Ribeiro, tendo como diretores-gerais adjuntos Armando Esteves Pereira e Alfredo Leite.
“Tendo em conta o contexto que os Media atravessam, a Cofina passará a contar com responsáveis editoriais por marcas, televisão e Correio da Manhã por um lado, e os restantes títulos por outro. No entender da empresa, esta reorganização otimiza o seu segmento de televisão, tendo agregado o principal título do grupo, e por outro reforça a identidade própria dos restantes segmentos de media, sem contudo deixar de obter as sinergias de grupo”, explica o grupo.
O grupo agradece o “empenho, dedicação, profissionalismo e lealdade” de Octávio Ribeiro ao longo dos anos. “O Octávio Ribeiro tem sido ao longo dos anos um profissional que sempre fez a diferença, com ousadia, empenho e focado no desenvolvimento de um grupo de media independente, com um posicionamento sempre claro em favor do leitor e do espetador, a quem estaremos sempre agradecidos”, afirma Paulo Fernandes, CEO da Cofina SGPS.
Já Octávio Ribeiro não tem dúvidas que a Cofina foi para si, “desde o início, uma casa de liberdade e de responsabilidade. Durante todos estes anos fui consolidando a ideia de que é o melhor local para se ser jornalista em Portugal, sem condicionalismos, sem receios, com ousadia e vontade de a cada dia contribuir para um Portugal melhor. Considero, ao fim destes anos, ter dado o melhor que consegui”.