Quando confrontada por um assessor sénior sobre o tratamento que dava aos funcionários, Meghan Markle terá afirmado: “O meu trabalho não é mimar as pessoas”. A revelação é feita pelo historiador Robert Lacey, conhecido pelo seu trabalho de consultoria para a série The Crown, e que acaba de lançar um novo livro.
De acordo com a obra Battle of Brothers, que dá detalhes sobre o que afastou William e Harry, a ex-atriz humilhou os trabalhadores do palácio “regida pelo medo”.
Segundo o excerto do livro a que o The Times teve acesso, o príncipe William acreditava que Meghan estava a “roubar” o seu irmão e ficou muito “preocupado” após as acusações de bullying contra Meghan. William terá confrontado o irmão primeiro por telefone e depois pessoalmente, o que gerou uma discussão “feroz e amarga”. Posteriormente, o duque de Cambridge removeu mesmo Harry e Meghan do escritório que partilhavam.
As tensões aumentaram quando, em outubro de 2018, Jason Knauf, que era responsável pela comunicação dos duques de Sussex, e que começou depois a trabalhar com os duques de Cambridge, apresentou queixa por bullying – algo que os Sussex já negaram.
“Meghan regia-se pelo medo. Muitas pessoas disseram isso. Nunca nada era bom o suficiente para ela”, disse uma fonte da realeza, citada no livro.
“[Ela] humilhava os funcionários nas reuniões, gritava com eles, cortava-os nas cadeias de e-mail – e depois exigia saber por que não haviam feito nada”, acrescenta.
Segundo a obra, a duquesa foi questionada sobre este alegado comportamento ainda em 2017, na altura quando estava apenas noiva de Harry. Ao ser confrontada por um assessor sénior sobre as dificuldades que o seu comportamento estava a criar na equipa, a ex-atriz foi direta: “O meu trabalho não é mimar as pessoas”.
Recorde-se que as acusações de bullying foram conhecidas publicamente em março deste ano, pouco antes da entrevista dos duques a Oprah Winfrey. Meghan terá afastado da equipa “dois assistentes pessoais e estaria a minar a confiança de um terceiro elemento”. Em novembro de 2018, poucos meses depois do casamento de Meghan e Harry, já três assistentes tinham abandonado a casa real.
Na altura, os advogados de Meghan e Harry consideraram que a história estava a “ser usada pelo palácio de Buckingham para dar gás a uma falsa narrativa antes da entrevista”.
Foi aberta uma investigação interna oficial, que ainda está em curso.