O antigo chefe da Polícia Metropolitana de Londres, John Stevens, revelou que questionou o príncipe Carlos após alegações de que teria ordenado a morte da princesa Diana.
Segundo conta o jornal britânico Daily Mail, o herdeiro ao trono britânico foi interrogado como testemunha, após uma investigação de três anos acerca da morte de Diana.
O interrogatório teve por base uma carta enviada pela princesa ao seu mordomo, Paul Burrell, em 1995, que dava conta que iria morrer devido “a falha de travões e ferimentos graves na cabeça” num acidente de carro, para que Charles pudesse casar com a ama dos filhos, Tiggy Legge-Bourke.
“Estou aqui sentada na minha mesa, hoje em outubro, a desejar que alguém me abrace e me dê coragem para ter força e manter a cabeça erguida”, começa por dizer.
“Esta fase particular da minha vida é a mais perigosa. O meu marido está a planear um acidente no meu carro. Falha e travações e ferimentos sérios na cabeça para que possa ter o caminho livre para se casar com Tiggy.”, alerta.
Questionado pelo chefe Stevens sobre o porquê de Diana ter escrito a carta, o príncipe Carlos terá dito que não sabia da sua existência.
“Eu não sabia de nada até a sua publicação na comunicação social”, disse. De realçar que a carta só foi tornada pública em 2003, quando um excerto foi publicado pelo jornal The Mirror.