Britney Spears irá testemunhar, esta quarta-feira, em tribunal para colocar fim à tutela legal que pai, James ‘Jamie’ Spears, tem sobre a sua vida e sua herança desde 2008. Agora, o jornal The New York Times revela mais detalhes sobre o caso que deu origem ao movimento #FreeBritney.
Segundo “documentos legais confidenciais”, a que a publicação teve acesso, a cantora, de 39 anos, expressou uma “séria oposição” à tutela do pai, que limitou tudo na sua vida, desde “quem ela namora até à cor dos armários da cozinha”. O jornal conta ainda que Britney Spears não podia fazer amigos sem a aprovação do pai.
Um relatório de um investigador do tribunal, elaborado em 2016, indica que a ‘princesa do pop’ afirmou que “a tutela se transformou numa ferramenta opressora e controladora sobre ela” e que o “sistema tinha muito controlo”. O investigador indicou que Britney Spears “estava cansada que se aproveitassem dela”.
A contestação de Britney Spears sobre a tutela remonta já a 2014. Na altura, a artista questionou a capacidade do pai, de 68 anos, como tutor devido aos seus problemas com o álcool.
Apesar das declarações, o relatório de 2016 concluiu que Jamie Spears deveria continuar como tutor legal – algo que seria do “melhor interesse” para a cantora “por causa das suas finanças complexas e à sua suscetibilidade a influências indevidas e ao consumo de droga”.