Maria Vieira voltou ao local onde parece sentir-se mais confortável: o centro da polémica. A atriz brasileira Betty Faria disse que não era branca e a colega portuguesa acusou-a de renegar a sua “raça e cor”.
"Sou velha e a extrema-direita odeia velhos, sou artista e eles não querem cultura, e não sou branca, sou latino-americana", afirmou a brasileira, de 80 anos.
Maria Vieria recorreu, então, às redes sociais, o seu palco preferido, para atacar Betty Faria.
"Só cá faltava mais uma veterana actriz brasileira (a Fernanda Montenegro é outra que tal) para dizer mais umas baboseiras tentando conotar o presidente Bolsonaro e o governo brasileiro com a dita 'extrema-direita'! Esta senhora é mais uma velha (palavras dela) milionária que faz de conta que se preocupa com os pobrezinhos e com os favelados brasileiros mas que no entanto não distribui os seus milhões pelos mesmos nem aloja nenhum deles no seu luxuoso apartamento do Leblon", começa por escrever.
"O problema dela e de muitos como ela é que o actual governo brasileiro deixou de financiar as televisões (sobretudo a TV Globo) com os dinheiros públicos e acabou com a Lei Rouanet que servia para os 'artistas fofinhos do sistema' se amanharem à conta do dinheiro dos impostos, que em vez de serem utilizados na saúde, na educação e na segurança, iam parar ao bolso sem fundo dos mesmos do costume! Pois é, acabou-se a 'mamata' e agora, quem quiser fazer peças que ninguém vê, cinema chato de viés marxista, ou exposições 'artísticas' pró-LGBT, tem que arrumar apoio privado ou tem que se financiar nos bancos como qualquer outro empreendedor ou empresário está sujeito", acrescentou Maria Vieira.
Mas a atriz portuguesa, que participou em várias novelas brasileiras, não ficou por aqui, e acusou a colega brasileira de “renegar” a sua “raça e cor” e terminou com o elogio a Jair Bolsonaro, de quem é admiradora confessa.
"Diz também a velha (palavras dela) artista, que não é branca, que é latino-americana! É claro que ela é branca, basta olhar para ela para confirmar a sua origem caucasiana, mas se porventura ela fosse negra, será que nesse caso ela também renegaria a sua cor e a sua raça e se definiria apenas como 'latino-americana'?, questionou, e acrescentou: “A hipocrisia desta gente fere como facas aguçadas de ódio contra um homem bom, um homem honesto e corajoso que quase perdeu a vida pelo Brasil, um homem que foi eleito democraticamente, um homem que está a restituir o Brasil ao povo brasileiro e que por isso e só por isso, é perseguido, caluniado e ofendido por estes velhos artistas e por outros velhos e novos privilegiados que se recusam a perder os seus privilégios".