O incêndio num prédio na rua Morais Soares, no centro de Lisboa, causou duas mortes e 11 feridos, dos quais quatro com gravidade, na noite de sexta-feira. O alerta dado às autoridades foi às 22h51. Dois moradores foram realojados enquanto são realizados trabalhos de rescaldo.
As chamas terão começado no vão de escadas do edifício e vitimizaram 13 pessoas que viviam no seu interior e que foram apanhadas de surpresa pelo deflagrar, informou o responsável do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Bruno Borges.
Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma nota para aqueles que foram afetados de qualquer forma por este incêndio, no site da Presidência da República, na qual "lamenta o incêndio urbano que deflagrou na rua Morais Soares, em Lisboa, apresentando a sua solidariedade e sentidas condolências aos familiares e amigos das vítimas mortais".
"Aos feridos resultantes do incêndio, nos quais se incluem dois bombeiros, deseja o Presidente da República uma rápida recuperação. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa encontra-se a acompanhar a evolução da situação", apontou a nota.
De acordo com o operacional do INEM, uma das vítimas mortais – ambas do sexo masculino – terá saltado de um dos andares superiores para escapar das chamas e a outra terá ficado no interior do prédio em chamas.
Os quatros feridos graves foram encaminhados para o hospital de São José, entre os quais um deles se encontra “com prognóstico muito reservado”, devido a queimaduras da via aérea.
Quanto aos restantes sete feridos ligeiros, o INEM indicou que foram transportados para os hospitais de São José e Santa Maria, por inalação de fumo – entre os quais um elemento do Regimento de Sapadores de Lisboa – e pequenos traumas.
Vários elementos do Regimento de Sapadores de Lisboa foram assistidos devido a inalação de fumo.
No local, pelas 00h45, estiveram 80 operacionais e 40 veículos, apontou o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.