Vinte e cinco farmácias pediram para sair do projeto para realização de testes rápidos de antigénio à covid-19 comparticipados. Segundo a Ordem dos Farmacêuticos, em causa estão problemas informáticos.
Em declarações à agência Lusa, Luís Lourenço, presidente da secção regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos, revelou que os profissionais foram “apanhados de surpresa” com a informação de que tinha sido criado um regime especial de comparticipação dos testes rápidos de antigénio para uso profissional realizados em farmácia comunitária, que entrava em vigor no dia seguinte
"Os farmacêuticos foram apanhados de surpresa porque não foram informados dessa intenção, o que fez com que, infelizmente, até ao dia de hoje, haja algumas limitações do ponto de vista de sistema informático, que esperemos que sejam ultrapassados, para ser possível a faturação deste serviço e a sua comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde”, disse Luís Lourenço.
No entanto, os farmacêuticos estão a tentar contornar as dificuldades informáticas. "Não sendo possível a sua faturação neste momento, mas a acreditar que o poderão fazer no futuro, estão a recolher os dados dos utentes a quem já estão a fazer o teste", adiantou.
No total, fazem parte deste projeto 183 farmácias, distribuídas por todo o país.