A GNR encerrou, no passado dia 11 de julho, um estabelecimento onde se praticavam atos sexuais mediante contrapartida financeira, no concelho de Mirandela.
A força de segurança revela em comunicado, esta quarta-feira, que, no âmbito de uma investigação pelo crime de lenocínio que decorria desde o final do ano de 2020, foi possível apurar que dois homens geriam um estabelecimento “que possuía características que facilitavam o exercício de prostituição por parte de mulheres que ali se encontravam a residir, gerando vantagem patrimonial a favor dos responsáveis do estabelecimento”.
Na sequência das diligências de investigação, a GNR realizou três buscas que culminaram na apreensão de uma arma de fogo transformada, 1.300 euros em numerário e dois telemóveis.
“Um dos responsáveis, que se encontrava no local, foi constituído arguido, sendo que o segundo responsável não se encontrava presente no local por se encontrar sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação, a qual foi decretada no âmbito de um outro processo-crime”, indica a mesma nota.
A força de segurança destaca ainda que “com as presentes diligências foi possível pôr termo ao funcionamento de um estabelecimento que se encontrava em funcionamento com total desrespeito das regras impostas pela Direção Geral de Saúde no âmbito da atual pandemia de COVID-19, tendo sido apurado ao longo da investigação que o estabelecimento nunca encerrou ao público, continuando a desenvolver a sua atividade de forma dissimulada”.
A operação contou com o reforço do Destacamento Territorial da Bragança e da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Bragança.