O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional revelou, esta quarta-feira, que nos primeiros dias da época balnear, que começou a 12 de junho na maioria das praias, registaram-se quatro mortes, três delas em locais não vigiados.
"Relativamente aos primeiros dias deste ano da época balnear, foram patrulhados mais de 40 mil quilómetros de praia, cinco mil milhas de costa, foram salvas 43 pessoas, efetuados primeiros socorros a 116 pessoas, assistidas oito crianças perdidas, há a lamentar quatro vítimas mortais, uma em praia marítima vigiada e três em praia de zona marítima não vigiada", disse Jorge Seguro Sanches, acrescentando que “através dos nadadores-salvadores, foram salvas 175 pessoas, efetuados primeiros socorros a 613 pessoas, assistidas 26 crianças perdidas".
"Nos últimos dois anos fizemos um reforço substancial de militares para apoiar as operações da Autoridade Marítima de 'safety' [segurança], de acompanhar visitas a praias que não são vigiadas, a praias que não têm nadadores-salvadores. É possível, desta forma, nós termos resultados muito positivos no apoio a quem utiliza as praias", adiantou o governante no Parlamento, onde foi ouvido Comissão de Defesa Nacional, sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda relativamente às condições estatutárias e laborais da Polícia Marítima na tutela da Defesa Nacional.
Seguro Sanches fez questão de sublinhar que "este ano, foi de uma forma muito mais tranquila que se preparou a época balnear", em comparação com o ano passado, primeiro ano com covid, em que “foi um desafio muito grande conseguir que as estruturas estivessem preparadas”.
Atualmente há "6.324 nadadores-salvadores com certificação válida", revelou ainda, admitindo que são menos do que o ano passado, mas um número "bastante superior, mesmo assim, ao que é normal", uma vez que nos três anos anteriores o total esteve abaixo de 5.600.