A elevada procura pela vacina levou ao esgotamento de vagas disponibilizadas para o autoagendamento em alguns concelhos, revelou o coordenador do plano de vacinação contra a covid-19.
"O país tem concelhos diferentes com capacidades diferentes. Há sítios em que já se esgotaram as vagas que havia para o autoagendamento e há outros sítios em que não se esgotaram", assinalou o vice-alimirante Henrique Gouveia e Melo, esta terça-feira, em Vila Real.
O responsável pela task-force não indicou quais são os concelhos em que as vagas estão esgotadas, mas apontou que “não há vacinas para vacinar milhões de pessoas”.
"As pessoas que chegaram primeiro ao autoagendamento estão à espera de serem vacinadas. Depois destas pessoas serem vacinadas, abrirá novamente outras vagas para outras pessoas serem vacinadas", explicou o vice-almirante, ao reforçar que as vacinas estão a ser distribuídas de “forma proporcional à população” do território nacional, tal como a modalidade de autoagendamento que também "tem o número de vagas proporcional à população de cada região".
Henrique Gouveia e Melo ainda realçou o ritmo de vacinação desempenhado nas várias regiões do país, uma vez que a percentagem de inoculação está “muito igual em todo o território nacional”.
O coordenador do plano de vacinação também confirmou que está a ser preparado um sistema de senhas para a modalidade de “casa aberta” para organizar o fluxo de utentes.
"Nós estamos ainda a preparar um novo modelo em que as pessoas, em vez de irem à "casa aberta" de forma desordenada e, por coincidência, aparecer um conjunto muito elevado de pessoas, possam fazer este processo de forma mais ordenada, através da captura de umas senhas que vão ser disponibilizadas" esclareceu o vice-almirante.
Até ao momento, o autoagendamento está disponível para maiores de 23 anos no portal da Direção-Geral da Saúde, e a modalidade de “casa aberta” ficou hoje acessível a pessoas com mais de 35 anos.
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